5 Dicas para Entender os Rótulos dos Alimentos

5 Dicas para Entender os Rótulos dos Alimentos

Para garantir que sua dieta esteja livre de produtos derivados de animais e substâncias químicas prejudiciais à saúde, é fundamental adquirir os conhecimentos e as ferramentas necessárias para compreender as informações que encontramos nos supermercados. Hoje, compartilhamos 5 dicas para entender os rótulos dos alimentos e tirar todas as suas dúvidas.

1. Identifique Ingredientes Derivados De Animais

A seguir, confira os ingredientes que você deve evitar ao escolher o caminho do veganismo:

  • Albumina: proveniente da clara de ovo.
  • Caseína: é uma proteína derivada dos laticínios.
  • Cera de abelha: às vezes, os rótulos dos produtos só contém seu código: E901
  • Bexiga de peixe ou Ictiocola: é uma substância presente na clarificação de vinhos e cervejas, extraída das bexigas natatórias dos peixes.
  • Colágeno, Elastina e Queratina: usados principalmente na fabricação de cosméticos, são extraídos da pele, dos ossos e dos tecidos de vacas, frangos, porcos e peixes. Felizmente, você pode substituí-los pelos produtos de marcas cruelty free (livres de crueldade animal). 
  • Gelatina (e aspic): muitas vezes, aparece codificada nos rótulos dos alimentos com o número 441. As gelatinas são produzidas através de ossos, ligamentos, tendões e pele de animais (principalmente vacas e porcos), que são fervidos e, depois, processados. Esse tipo de produto é usado principalmente na preparação de tortas, mousses e outras sobremesas. Mas também estejam presentes em várias vitaminas.
  • Geleia real: é uma secreção das glândulas das abelhas melíferas, usada amplamente na produção de vitaminas e cosméticos.
  • Lactose: é um tipo de açúcar natural que está presente no leite e nos seus derivados.
  • Pepsina: provém do estômago dos porcos e costuma estar presente nas vitaminas.
  • Própolis: as abelhas produzem esse material e com ele constroem suas colmeias.
  • Soro de leite: é um derivado do leite utilizado na panificação, confeitaria e na fabricação das batatas fritas industrializadas. 
  • Vitamina D3: contém óleo de fígado de bacalhau e costuma estar presente em vários cosméticos.  

2. Prefira Azeites e Óleos Neutros

A OMS (Organização Mundial da Saúde) sugere que o consumo de gorduras deveria representar, no máximo, 30% da nossa ingestão diária de calorias. As gorduras insaturadas (abacate, frutas secas e óleos vegetais) são mais recomendáveis que as gorduras saturadas (carne, queijos e outros derivados do leite), e infinitamente mais saudáveis que as gorduras trans.

Estas últimas podem ser encontradas em alimentos industrializados e processados. Por exemplo: pizza congelada, bolos, biscoitos, tortas, óleos de cozinha, patês e pastinhas. Mas também existem as gorduras trans dos ruminantes, presente na carne e nos laticínios.

Em relação às gorduras trans de todos os tipos, a OMS mantem uma postura categórica: é preciso evitá-las ou suprimi-las de uma dieta saudável!

Nos rótulos dos alimentos, este tipo de gordura pode aparecer com diferentes denominações. Confira as mais comuns a seguir:

  • Gorduras vegetais parcialmente hidrogenadas
  • Gorduras hidrogenadas
  • Ácidos graxos trans
  • Gorduras parcialmente hidrogenadas ou hidrogenadas
  • Margarina ou manteiga (além de conter gorduras trans, estes produtos não são veganos!)

Atenção: vários suplementos dietéticos, vitaminas e loções contem azeite de fígado de bacalhau em sua composição! Por isso, leia muito bem o rótulo desses produtos para escolher um que realmente seja compatível com a sua dieta vegana.  

3 . Sal e Açúcar “Camuflados”

Os açúcares livres são adicionados em bebidas e produtos comestíveis, estando presentes em geleias, sucos de fruta concentrados, groselhas, mel, etc.

De acordo com a OMS, o ideal é manter uma alimentação com baixos índices de açúcar durante toda a nossa vida. O consumo desse tipo de substância não deveria superar 5% da ingestão diária de calorias.

Portanto, para uma dieta de 2000 calorias diárias, o consumo máximo de açúcar deveria ser de, no máximo, 25g. Isso equivale a umas 6 colheres de chá, aproximadamente. Mas neste caso, sempre deve prevalecer o famoso “ menos é mais”!

Geralmente, os açúcares livres aparecem com as seguintes denominações nos rótulos de alimentos e bebidas:

  • Glucose
  • Dextrose
  • Sucralose
  • Maltosa
  • Sacarosa
  • Mel (Não Vegano)
  • Xarope de XXX
  • Suco concentrado de XXX
  • Melaço
  • Xarope de Milho
  • Caldo de Cana Evaporado

Cuidado! Os produtos vendidos como “sem açúcar” ou “diet” costumam conter altíssimas concentrações de adoçantes artificiais. E quando são “light”, isso geralmente significa que sua composição foi alterada e passa longe de ser “natural” ou «saudável», como seus rótulos prometem.

A mesma coisa acontece com o sal… De acordo com o Prato Vegano Saudável, o sal deveria ser iodado e seu consumo não deveria superar 5g diários. O que equivale a 1 colherzinha de café, aproximadamente.  

4. Aditivos e Corantes Prejudiciais à Saúde  

Você seria capaz de nos dizer o que é Carmim E120? Trata-se de um pigmento comestível avermelhado, elaborado a base de ácido carmínico e usado para colorir vários alimentos industrializados. E sabe como essa substância é obtida? Basicamente, esmagando fêmeas de algumas espécies de joaninhas.

A indústria alimentícia utiliza vários corantes que não são aptos para veganos. Geralmente, não encontraremos os nomes desses ingredientes nos rótulos dos alimentos, e sim seus códigos. A grande maioria funciona como conservante que prolonga a “vida útil” de um produto. Além de realçar sua coloração, seu aroma e seu sabor.

Estes são os códigos dos corantes mais utilizados na fabricação de produtos alimentícios: E120, E441, E542, E634, E901, E904, E910, E913, E920, E921 e E966. Para conhecer mais códigos de corantes alimentícios não veganos, clique aqui.

Lembre-se que o corante 332 corresponde à lecitina, uma gordura de origem duvidosa que poderia ser extraída de fontes vegetais, mas também da gema do ovo. Quando a lecitina é obtida a partir da soja, costuma figurar nos rótulos dos alimentos como “lecitina de soja”.

5. GMS (Glutamato monossódico)

O glutamato monossódico (ou glutamato de sódio) é mais conhecido pelas siglas MSG (em inglês) ou GMS (em português e espanhol). Este poderoso realçador de sabor costuma ser usado na fabricação de snacks industriais, em comidas instantâneas e na culinária chinesa.

Ele é o principal responsável pela voracidade com a qual comemos as batatas fritas industrializadas, os Doritos, as salsichas e muitos outros alimentos processados. Isso ocorre porque esta substância “engana” o nosso cérebro, provocando um efeito viciante. Além disso, os componentes químicos do MSG podem causar enxaqueca, náuseas, alergias e acidez estomacal.

Ao ler os rótulos dos produtos nos supermercados, você também poderá identificar o MSG pelas seguintes denominações:

  • Ácido glutâmico
  • Ajinomoto
  • Sal chinês
  • Extrato de levedura
  • E261
  • Proteína hidrolisada.

À primeira vista, ler embalagens nos supermercados pode parecer entediante e cansativo. Mas com essas 5 dicas para entender os rótulos dos alimentos, será muito mais fácil interpretar as informações nutricionais mais importantes. Além disso, você sempre poderá tirar suas dúvidas em lojas especializadas ou com a ajuda de profissionais dedicados à saúde e nutrição.

Quer dar sua contribuição ou fazer uma pergunta? Então, deixe seu comentário abaixo! Adoramos ler você! 🙂

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